As principais reflexões que devem ser feitas continuamente pela alta gestão
- Ismael Santos
- 9 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Alcançar um desempenho consistente com crescimento contínuo de receitas e lucros, superando o custo de capital e gerando valor de longo prazo para os acionistas, tem sido um desafio para as empresas brasileiras.
Fatores específicos da economia e da indústria, além de intensas pressões competitivas, limitam a capacidade dos gestores de elevar o desempenho.
Entretanto, além dos fatores externos, é comum que as empresas se acostumem às estratégias existentes e falhem em reconhecer a necessidade de mudança. Esta é uma das principais causas das crises, cujos sintomas geralmente são negligenciados.
Embora o crescimento contínuo não seja possível para todas as empresas em todos os momentos, estabelecer isso como objetivo e investir na capacidade de alcançá-lo pode aumentar significativamente as chances de obter consistentemente um desempenho superior em termos de criação de valor.
Identificar quando as estratégias chegaram aos seus limites é um processo complexo, mas necessário. As principais reflexões que devem ser feitas continuamente pela alta gestão são:
⏺ O negócio está gerando um retorno acima do custo de capital?
⏺ Esse retorno está melhorando?
⏺ Existem oportunidades claras para crescimento através de novos investimentos?
⏺ A gestão têm um plano claro para maximizar a geração de valor?
Responder a essas perguntas é crucial e requer o uso de métricas internas precisas que reflitam adequadamente o retorno, o custo de capital, o potencial de crescimento e o valor gerado.
A habilidade de adaptar e reformular estratégias pode ser o diferencial que permitirá às empresas não apenas sobreviver, mas também crescer e gerar valor sustentável para seus acionistas.
Este desafio, embora árduo, define a excelência na gestão moderna, diferenciando os líderes que não apenas seguem tendências, mas também as estabelecem.
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