Fundos próprios como estratégia para maximização de valor
- Ismael Santos

- 18 de mai.
- 2 min de leitura
É comum que empresas rentáveis, mesmo com excelência operacional, deixem de capturar o pleno potencial de seus lucros por não integrarem instrumentos financeiros mais sofisticados à sua estrutura de capital.
A conversão de lucros em mecanismos efetivos de financiamento ao crescimento empresarial esbarra, com frequência, em estruturas tributárias que impõem perdas imediatas e relevantes.
Diante desse desafio, uma solução robusta tem ganhado relevância: a estruturação de fundos próprios, como os FMIs (Fundos de Investimento Multimercado) e os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios).
Por meio desses veículos, a empresa pode converter parte do seu fluxo de recebíveis em capital alocado de forma estratégica, combinando eficiência tributária, autonomia financeira e disciplina de alocação.
Mais do que benefícios fiscais, sua eficácia reside na capacidade de maximizar lucros e atuar como uma plataforma multifuncional de financiamento interno e reorganização financeira, permitindo:
Reduzir e diferir a carga tributária, realocando os lucros para o fundo e convertendo-os integralmente em capital estratégico.
Organizar o patrimônio societário, dissociando o fluxo financeiro da estrutura de controle da operação, criando um ambiente mais preparado para processos de sucessão, reorganização ou liquidez parcial dos sócios;
Blindar a sucessão e garantir a continuidade da estrutura familiar ou corporativa, ao manter o capital alocado sob controle de um veículo com regras de governança definidas;
Gerar liquidez para reinvestimento, inclusive para aquisição de novos ativos, operações de expansão orgânica ou estratégias de M&A;
Rentabilizar a cadeia de fornecedores, ao ofertar antecipação estruturada de recebíveis com taxas competitivas, fortalecendo o relacionamento e a previsibilidade da cadeia de suprimentos;
Oferecer crédito estruturado a colaboradores como instrumento de incentivo, retenção e valor social, em sinergia com a estratégia de capital.
Quando estruturado com disciplina e visão, esse modelo torna-se uma plataforma de alocação estratégica de capital e de fortalecimento da governança corporativa.
Sua criação deve estar ancorada em uma visão clara de futuro: ampliar a capacidade produtiva, adquirir ativos estratégicos, acelerar a rotação de capital ou promover uma sucessão bem planejada.
Na Altoris, estruturamos modelos financeiros robustos, customizados à realidade de cada negócio. Nosso compromisso é construir soluções que integrem engenharia financeira, disciplina de capital e estratégia de negócio.
Para empresas que desejam operar em um novo patamar de maturidade, estruturas como os fundos representam um instrumento estratégico para maximizar valor aos acionistas.
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